A decisão de fazer esta pequena narrativa neste espaço reservado do Clube, deve-se ao fato de que aqui, no site Somos Todos Um, aconteceu o fim de uma peregrinação em busca da Luz e o início de uma fase surpreendente, cheia de descobertas e revelações que mudaram radicalmente toda a concepção e a minha visão sobre a vida. Durante 47 anos, é como se estivesse "adormecido" e a vida fosse um mundo de "sonhos" e essa realidade em que vivia, fosse a única possível.
O meu despertar aconteceu há um ano e o maior tesouro que recebi, aqui no Japão, foi o meu reencontro com o Mestre da Vida!
Hoje, acredito que os fatos da nossa existência terrena têm significados que, muitas vezes, passam despercebidos por estarmos envolvidos apenas com as sensações físicas e perdemos a oportunidade de descobrir a nossa própria identidade como seres divinos que somos!
A vivência de cada ser humano é permeada de alegrias e tristezas, felicidade e sofrimento, sorrisos e lágrimas, paz e conflito, saúde e doença, prosperidade e miséria numa luta constante para, ao menos, tentar viver... a vida! A dualidade é uma realidade nesta dimensão, então, devemos sempre fazer as escolhas certas para o nosso crescimento ou aguardar a próxima chance de nos redimirmos das escolhas erradas.
Na escola da vida devemos nos esforçar para aprendermos cada lição que ela nos proporciona e isto exige estudos, pesquisas, reflexões, análises, uma mente livre de dogmas e preconceitos e um esforço persistente na busca pela Verdade.
Para isso, é necessário aceitarmos a existência do nosso sexto sentido, mais sutil que os outros sentidos físicos. Com o tempo ela se desenvolve e torna-se parte de nós mesmos assim como a visão, o olfato, o tato, a audição e o paladar.
A convivência com outras pessoas é parte do nosso processo de evolução, pois nesses relacionamentos surgem personagens com o propósito de criar situações para o polimento da nossa alma. O nosso estado emocional, psíquico e mental, é resultado daquilo que pensamos, sentimos e expressamos através de nossos atos e palavras.
No caminho da Luz os passos deverão ser firmes e persistentes e, sendo a nossa realidade vivida onde o conflito entre a luz e a treva é constante, a intuição é o meio pelo qual cada ser humano irá reconstruir a ponte que o unirá à sua divindade.
Parte dessa ponte deverá ser levantada, pedra por pedra, pelo próprio esforço individual, pois a outra parte continua lá, do jeito que foi deixada, quando durante a descida à matéria e o envolvimento, vida após vida, com as sensações dessa densidade terrena, ela foi rompida.
A ponte era o elo entre a alma peregrina e a sua divindade superior.
Do outro lado da ponte, à sua espera, está Aquele ao qual um dia viramos as costas e que pacientemente aguarda o nosso retorno feliz e vitorioso!
Paz,
Shima
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