Imagem: Zona do conflito entre China e Taiwan. Fonte: Ministry of National Defense, Ocean Affairs Council and China's Xinhua News Agency. |
Saudações
da Luz,
A visita “intencional” da Presidente da Câmara dos Representantes
dos EUA em Taiwan, para afrontar a China, poderá ser considerada uma “vitória
de Pirro” no contexto diplomático e militar. Isso, porque será o Governo de
Taiwan, que irá assumir as consequências dessa visita de Nancy Pelosi.
O Governo
dos EUA saiu vitorioso com essa visita no curto espaço de tempo, mas no médio
prazo, as consequências desastrosas desta visita programada pelos estrategistas
norte-americanos podem vir à tona e transformar as relações bilaterais
sino-norte americana num conflito global.
A visão
atual da liderança norte-americana e sua atuação no mundo reflete o
desespero pela possibilidade da perda de sua liderança global em todo o
planeta, e da transformação que decorre da mudança unipolar para o mundo
multipolar crescente. É a crise dos 30 Anos.
A
influência Ocidental na Ásia está em jogo com o crescente aumento da influência
chinesa em toda a região. Os países asiáticos estão divididos entre as
influências sino/norte-americana no continente asiático. E os EUA pretendem
manter a sua influência nesta parte do planeta, nem que para isso, tenham que
criar um conflito armado com a China.
Se o Presidente
Xi Jinping manter a sua liderança no Politburo Chinês após este primeiro embate
político/militar com os EUA, é certo que a influência chinesa na Ásia sofrerá
profundas mudanças estratégicas, principalmente na área militar. Os EUA
retaliaram a China com o seu apoio à Rússia nessa visita de Nancy Pelosi à
Taiwan.
Os EUA
venceram o primeiro round nesta desastrada visita de Nancy Pelosi, mas Taiwan
estará ali no mesmo lugar para receber a represália chinesa. O que ficou bem
claro para a comunidade internacional foi que não se pode confiar mais nos EUA
junto aos seus aliados, pois quando os norte-americanos criam o conflito, saem
de cena deixando a bomba prestes a explodir.
Essa é a
tática norte-americana, criar o caos para depois ganhar dinheiro e influência
com o desastre promovido por eles. Essa é a guerra de poder difundido pelos EUA
no mundo inteiro. Vivem literalmente da desgraça alheia. Quem tem olhos para ver
e ouvidos para ouvir, poucas palavras bastam. Os atos falam por si mesmos.
Não é uma
guerra econômica atualmente em vigor no planeta e sim, uma guerra de sobrevivência,
onde o mundo deixa de ser unipolar para ser multipolar, com as lideranças
mundiais decidindo para que lado querem ir ou com qual influência desejam se
beneficiar. Esta é a verdadeira guerra travada nos bastidores e nos campos de
batalhas pelo mundo inteiro.
É a
guerra por influência.
E os EUA
não vão entregar o planeta sem resistência. Essa é a guerra real.
Porém, no
Oriente, a China se transformou numa potência regional e sua influência no Mar
do Sul da China é evidenciada por sua expansão geopolítica por toda a região, onde
vem instalando suas bases aeronavais, conquistando os mercados asiáticos de
uma forma avassaladora e crescente.
A marca “Made
in China” predomina na esfera regional junto aos Tigres Asiáticos.
E essa é
a realidade atual, com a qual os EUA se depara neste momento decisivo. A
visita da Presidente da Câmara dos Representantes dos EUA em Taiwan teve o
propósito de iniciar a guerra no Extremo Oriente com a China, de forma aberta e desafiadora.
Da mesma
forma como ocorreu na Segunda Guerra Mundial, onde o Japão foi levado a atacar
Pearl Harbor para colocar os EUA na guerra, Taiwan está sendo envolvido nesta
armadilha para levar os EUA numa guerra contra a China na Ásia, e assim iniciar
a Terceira Guerra Mundial no planeta.
O Governo
do Presidente Biden perdeu o controle na Europa e agora vai abrir uma nova
frente na Ásia. A reação chinesa virá de uma forma avassaladora para as
pretensões norte americanas no Extremo Oriente e dará início ao conflito
mundial numa escala crescente, colocando em evidência a fragilidade militar e a
capacidade dos EUA em estar em todas as frentes na Europa, na América Latina,
na África, no Oriente Médio e na Ásia, ao mesmo tempo.
O
Pentágono, mesmo a contragosto terá que arcar com as consequências desastrosas
do Governo Biden. Terá que ir à guerra de forma aberta e direta, e não mais
atuar por procuração.
Se a
intenção norte-americana era a de derrubar o Presidente Xi Jinping no Governo
da China com essa ação desastrosa da Presidente da Câmara dos Representantes
dos EUA em Taiwan, o tiro saiu pela culatra e isso ficará bem evidenciado nas
próximas semanas. A primeira impressão que fica é uma vitória dos EUA contra a
China; e foi uma vitória na primeira batalha travada entre os EUA x China em
Taiwan.
A guerra
agora pode ser global, com a reação chinesa que virá de forma incisiva em todas as
frentes.
As
máscaras caíram.
Em Luz e
Amor,
Paz em
Cristo!
Shima.
Namastê.
CAD/NA.
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