Após o
início da intervenção militar russa na Ucrânia é necessário passar alguns
esclarecimentos para a Nação Ucraniana com a intenção de promover o
entendimento sobre as causas que originou esta ação por parte do Presidente
Putin em defesa do povo ucraniano. Também envio uma mensagem direta à Elite
Europeia como alerta, cuja gravidade é na mesma dimensão pela responsabilidade
direta da União Europeia na eclosão deste conflito contra a Rússia, em que
envolveram a Ucrânia numa guerra civil desnecessária.
Por isso,
afirmo que não há uma guerra entre a Rússia contra a Ucrânia, e sim, um
conflito direto entre o Regime de Kiev e o Kremlim de Moscovo desde que a União
Europeia promoveu o Golpe de Estado na Ucrânia em 2014. A Organização do
Tratado do Atlântico Norte (OTAN) é o mecanismo de disparo destes conflitos que
se estendem desde o final da década de 40 e se intensificou com o
desmoronamento da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) em 1991.
Para
manter a sua existência como uma Aliança Militar, a OTAN transferiu como alvo
de “Inimigo Nº 1” do Ocidente, a Federação Russa que passou a ser presidida por
Wladimir Putin, um profundo especialista nas questões dos bastidores da guerra
oculta entre a antiga URSS contra a OTAN. Por manter acesso aos arquivos
secretos da KGB e do Kremlin, o Presidente Putin sabe exatamente quem são os
inimigos mortais da Rússia.
Para
manter os propósitos da existência da OTAN, cuja verba colossal de recursos
financeiros é mantida pelos países membros que sustentam as indústrias
armamentistas, esta Aliança Militar Europeia necessita manter a antiga egrégora
do inimigo do Ocidente na atual Rússia, por isso a OTAN tem se expandido para
todo o leste europeu na direção das fronteiras russas, usando para isto a
doutrina do Socialismo Soviético que já estava inserida na consciência dos
povos que integravam o antigo Pacto de Varsóvia.
Em dezembro de 2019, o Secretário Geral da OTAN disse a jornalistas em Bruxelas que "Desde 2016, Canadá e aliados europeus adicionaram mais US$ 130 bilhões aos orçamentos de defesa, e esse número aumentará para US$ 400 bilhões até 2024. Isso é sem precedentes. Isso está tornando a OTAN mais forte." (Fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Jens_Stoltenberg).
Durante três décadas a União Europeia promoveu a doutrinação socialista importada da antiga URSS para a dominação das consciências europeias a partir do ensino fundamental, logo após a queda do Muro de Berlim. Neste processo cultural e doutrinário foi necessário “apagar” das memórias dos cidadãos europeus do leste e do ocidente, o passado histórico das causas que originaram a primeira guerra mundial no início do século passado, mais precisamente a partir de 1927 quando começou as alterações nos arquivos das histórias ancestrais de cada povo e nação da Europa.
Então,
o que de fato ocorreu com o fim da URSS e porque a EU herdou a doutrina
socialista soviética e não a Rússia?
Pelo
simples fato da doutrinação europeia no movimento marxista cultural começou de
fato a partir do final da década de 20 na Itália com a atuação do Partido
Comunista Italiano que disseminou a Internacional Comunista durante as ondas
emigratórias para os EUA e para a América Latina, incluindo principalmente o
Brasil. E o principal objetivo do Comunismo Internacional era a formação dos
Estados Nações Comunistas, o que a União Europeia alcançou com a implantação da
Comunidade Europeia na primeira década após o fim da URSS. Bastam refletir
sobre as adesões dos países do Leste Europeu na União Europeia no período de
1991/1999 que implantou totalmente o Socialismo Soviético com pleno sucesso em
toda a Europa Continental com exceção dos países que se mantiveram aliados da
Rússia, no caso, a Ucrânia e a Bielo Rússia.
A Europa
Ocidental começou a perder a sua ancestralidade e as tradições cristãs a partir
da Revolução Francesa que promoveu o caos no continente europeu com as guerras
napoleônicas e as duas guerras mundiais. A ditadura comunista é mais eficaz
para a dominação dos Estados Nações do que a democracia real e verdadeira. E nesta
observação é possível ver que a União Europeia é formada por uma Elite
Comunista que implantou a ditadura na Europa Ocidental maquiada de democracia
ocidental.
E o grupo
norueguês implantou essa ditadura socialista com a Assembleia da ONU, o
Parlamento Europeu e a OTAN sendo as 3 jurisdições que determinam os destinos
dos povos no mundo inteiro, sendo as sanções econômicas o maior instrumento
para quebrar qualquer resistência contra a agenda global imposta por essa
ditadura europeia. Aqui neste ponto é preciso analisar a formação ideológica do
atual Secretário Geral da OTAN em sua adolescência onde consta em sua biografia
que teve a influência direta do grupo marxista-leninista Red Youth.
Nem os
EUA sobrevive sem o apoio deste grupo norueguês que determina a política
externa norte americana. Sem a Europa, os EUA deixam de existir como potência
militar mundial. Sem a Europa, os EUA se transformam em apenas mais uma das repúblicas
latinos americanas com interesses voltados para as questões domésticas.
Se
observarem as ações da OTAN pelo mundo, principalmente no norte da África e no
Oriente Médio é possível observar a cumplicidade da ONU com sua agência ligada
à questão dos refugiados e outro departamento relacionado aos direitos humanos,
nenhuma delas funciona na realidade dentro dos princípios que fundamentam a
criação destas organizações humanitárias, a não ser nos casos de interesses da
União Europeia. Os refugiados foram levados para a Europa para destruir as
tradições históricas de cada povo nativo e apagar a identidade nacional de cada
cidadão da Europa, transformando as Nações em meras comunidades populacionais.
O que era
uma identidade nacional é transformada em grupos étnicos, fragmentando a
unidade de um povo em diversas minorias de classes sociais. E isso foi possível
pelo alto índice de natalidade na cultura árabe, em função da poligamia ser
aceita como uma relação natural, e neste caso, a proporção de filhos nascidos
entre um nativo europeu e um emigrante mulçumano é de 1x4, então os efeitos
nefastos surgem já na primeira geração do ciclo de 30 anos, onde a população
nativa começa a perder seus espaços para os refugiados que se tornam cidadãos
nacionais, mas não perdem suas tradições ancestrais.
Se uma
família europeia contribui em 30 anos na formação de um ou dois cidadãos, um
emigrante mulçumano forma de 4 a 8 cidadãos na mesma sociedade. Se somados ao
quantitativo da imigração ocorrida no país, será nesta proporção o aumento da
população de culturas estrangeiras que irão participar da vida social e
política do país onde foram acolhidos, mudando todas as regras, normas e leis
sobre costumes e tradições. E aqui neste ponto, o cidadão nativo perde
democraticamente os seus direitos ancestrais que fundaram a própria nação e, a
identidade nacional é pulverizada em poucas gerações, o que tem ocorrido em
todos os países que integram a União Europeia. Sem identidade nacional, nenhum
povo tem a força espiritual para manter a sua liberdade e torna-se refém de interesses
de grupos minoritários. Essa é a democracia europeia, a vontade de um grupo que
reúne as minorias formadas por classes e etnias sobre as questões que envolve
todo o continente europeu.
A
doutrina de Estados Nações criadas na antiga URSS é uma federação formada por
países membros de diversas etnias onde é mais fácil fazer as manipulações das
consciências oprimidas, tornando-as cidadãos obedientes e submissos sem o
compromisso de pensar, mas que apenas sejam “eternos” consumidores
(financiadores) do Sistema Global. É o fator de dependência que gera a falsa
segurança delegando ao Estado a responsabilidade de conduzir a vida na
sociedade. Esse é o principal mecanismo do Socialismo Soviético, fazer do
Estado o maior mantenedor do assistencialismo social. É a tendência negativa do
ser humano, o comodismo e a preguiça, que sustenta este poder da ditadura
socialista europeia.
No caso
da Rússia, os russos são tradicionalmente cristãos ortodoxos e nem o regime
comunista conseguiu extinguir esta crença e fé na consciência russa, por isso a
URSS ruiu em 1991, e a Elite Europeia percebeu isso e onde estava o perigo
agora para a União Europeia, a crença e fé tradicional do povo russo. Então o
perigo russo para os planos de uma Nova Ordem Mundial também esbarra na
existência do Estado Russo e é preciso destruir isso.
Foram os
próprios russos ortodoxos que se levantaram contra o regime comunista na
Rússia. A derrota da URSS no Afeganistão não foi por outro motivo senão que os
russos ortodoxos, cristãos em sua essência, discordaram das atrocidades
ocorridas naquela guerra e então, decidiram voltar para casa. O povo russo tem
alma guerreira, como também tem os princípios na fé cristã que rege seu destino
diante da vida.
Atualmente
o maior perigo contra as tradições ancestrais dos povos eslavos (no caso da
Rússia e da Ucrânia) são as manipulações midiáticas do Ocidente que arrebanham
para as suas fileiras, a juventude do Leste Europeu seduzida pelo canto da
sereia do Socialismo Europeu tão disseminado em todo o continente nas redes
sociais, na internet, nas escolas e universidades e na propaganda ocidental. A
lavagem cerebral começa com os novos registros históricos criados pelo
Comunismo Internacional, onde o passado ancestral dos povos é apagado dos
livros e adaptados às novas realidades. Por isso, as mentes dos jovens somente
conseguem acreditar numa verdade criada a partir dos eventos surgidos a partir
do ano de 1990 com o fim da URSS.
Até hoje,
ainda é possível enxergar na visão da juventude e dos líderes políticos com
idade até os 35 anos que a Rússia ainda é a URSS ou o que sobrou deste regime
e, que o Presidente Putin representa a figura do Stalin do século passado.
O
problema fundamental é analisar a questão dos EUA nesta história que começou
após o fim da segunda guerra mundial e posteriormente com o fim da URSS em que
se tornou a única potência militar do planeta. E nesta análise observar onde o
Socialismo Soviético se infiltrou na sociedade americana, que tem no Partido
Democrata o símbolo do Socialismo Internacional aplicado na Europa. Como a
doutrina de campo do Comunismo Internacional é a conquista de territórios, a
OTAN somente é eficaz militarmente com as tropas dos EUA. Sem os EUA, a OTAN
nada mais é do que um posto militar de fronteiras na Europa.
Então,
tem sido nos mandados presidenciais Democratas que os EUA criaram todas as
guerras e conflitos militares no planeta, incluindo a atual guerra na Ucrânia.
Nos períodos dos governos Republicanos, seus Presidentes tiveram o trabalho de
acabar com essas guerras e estabelecer a paz. Por isso durante o governo do
Presidente Trump não ocorreu nenhuma guerra no planeta e sim foram
estabelecidos diversos acordos de paz. E foi com essas ações que o Presidente
Trump conseguiu conter a OTAN em sua guerra particular contra a Rússia.
E aqui
fica a revelação sobre os ciclos de guerras onde os EUA se envolvem
diretamente, quando os Democratas elegem o seu Presidente. E por essa razão que
digo, que sem a Europa, os EUA volta a ser apenas mais uma das repúblicas
latino-americanas, onde a família, a pátria, a liberdade e Deus guiam seus
destinos.
Pela
primeira vez na história global, um Presidente Democrata dos EUA desiste de ir
à guerra, simbolizando a mudança na política de intervenção internacional na
soberania dos povos de outras nações. E o que aumentou a tensão OTAN x Rússia
foram as manobras militares ocorridas no Leste Europeu no início do ano passado
denominado de “Defender-Europe 21”, um dos maiores exercícios militares
liderados pela OTAN na Europa em décadas, começou em meados de março de 2021 e
durou até junho de 2021. Incluiu "operações quase simultâneas em mais de
30 áreas de treinamento" na Estônia, Bulgária, Romênia e outros países.
Por outro
lado, a Rússia que tem sido taxada de vilã, surge para o resgate das tradições
cristãs de um povo que foi o berço da Nação russa, e nesta intervenção militar
na Ucrânia tem apenas o propósito de libertar o povo ucraniano da ditadura
socialista da União Europeia e colocar a Lei e a Ordem no Estado ucraniano.
Verdade
dita, publique-se.
“Quem
tem olhos para ver, que veja.
Quem
tem ouvidos para ouvir, que ouça.”
Nota - No próximo artigo sobre a crise Rússia x Otan trarei novas revelações sobre a agenda sinistra promovida pela Elite Europeia contra o Presidente Putin da Rússia:
_______________________
CASO NORD STREAM 2 – O SEGUNDO MOTIVO DA GUERRA DA OTAN CONTRA A RÚSSIA – 25/02/2022
Saudações da Luz,
Na Agenda Sinistra da Elite Europeia há o interesse oculto do grupo norueguês no Caso do Gasoduto Russo-Alemão Nord Stream 2 que já foi concluído agora no final de 2021 e que foi bloqueado por ações jurídicas da União Europeia com forte intervenção por parte dos EUA que será fortemente prejudicado no comércio de gás para a Europa Ocidental.
Então, a OTAN precisa invadir a Rússia e tomar o poder reinstalando na Federação Russa o antigo regime soviético agora sob a ditadura Pan-Europeia. É um jogo intrincado onde o poder econômico e a força militar se juntam, não sendo acaso a nomeação do atual Secretário Geral da OTAN para comandar o Banco da Noruega devendo assumir no novo cargo em dezembro de 2022.
Continua no próximo artigo...
_______________________
Em luz e
amor,
Paz em
Cristo!
Shima.
CAD/NA.
_______
Nenhum comentário:
Postar um comentário