Saudações
da Luz,
O
Embaixador do Brasil na ONU votou a favor da menção contra a Intervenção
Militar Russa na Ucrânia em que os outros 3 membros da BRICS no Conselho de
Segurança votaram contra, sendo 2 abstenções por parte da China e da Índia e o
veto feito pela Rússia. Contrariando a expectativa aguardada pela abstenção por
parte do Brasil, o Presidente Jair Bolsonaro terá que dar explicações sobre a
atuação negativa do Brasil contra a Rússia, parceiro estratégico do nosso país
na BRICS.
A
hipocrisia nas falas dos embaixadores que votaram contra a Intervenção Militar
da Rússia na Ucrânia é surpreendente pela falta de memórias sobre o Caso da
Ucrânia que vem sendo ignorado pela própria ONU desde o Golpe de Estado que
derrubou o Governo do Presidente Viktor Yanukovych em 2014 faltando um ano para
o término do seu mandato, conforme já venho relatando nos meus últimos artigos sobre
o caso ucraniano.
Ao longo
dos últimos 8 anos, a ONU nada fez para condenar ou agir em favor do povo
ucraniano que teve a metade da sua população de etnias russas perseguidas pelo
Regime de Kiev, com massacres e genocídios perpetrados por ações de bombardeios
contra cidades, vilas e zonas residenciais, além das execuções sumárias de ucranianos
por serem simplesmente de etnias russas, caracterizando atos cruéis e crimes
contra a humanidade.
As
milícias neofacistas integradas nas forças militares ucranianas foram as
principais responsáveis por estes genocídios de ucranianos com o apoio direto
do Regime de Kiev. Fartos documentos e provas foram levados ao público nos
últimos 8 anos e a incompetência do Conselho de Segurança da ONU de solucionar
este caso ficou evidente, como tem sido em outras crises semelhantes, que foram
executadas pela própria OTAN nas últimas décadas em vários países, onde milhões
de vidas foram ceifadas e levaram à destruição total de cidades, países,
famílias, tendo como vítimas fatais milhões de mulheres e crianças que foram assassinadas
e/ou vendidas para o tráfico de pessoas, em massa de forma brutal.
Nos
últimos meses ficou evidente as atuações dos EUA, da Comunidade Europeia, e,
principalmente da OTAN que foram contra as negociações com a Rússia sobre a
crise ucraniana. O reconhecimento das Repúblicas Autônomas na região de Donbass
pela Rússia foi o último recurso para salvar as vidas dos cidadãos ucranianos
de etnias russas, ignorado de forma escandalosa pela ONU desde 2014. E a
Intervenção Militar Russa decretada pelo Presidente Putin foi o resultado desta
falsa visão humanitária por parte da ONU nas questões dos direitos humanos,
ignorando as ondas de refugiados que o Regime de Kiev vinha causando no país.
Os Acordos
de Minsk nunca foram cumpridos pelo Regime de Kiev que os violava continuamente
com o apoio direto da OTAN que vinha fornecendo material bélico em larga escala
para as tropas militares ucranianas combaterem os separatistas da região de
Donbass. Este fato não foi levado nos debates do Conselho de Segurança da ONU
ocorrida ontem. As falácias contra o Presidente Putin e contra as Forças Armadas
da Rússia refletiram exatamente as mesmas atuações da OTAN em crises
semelhantes, e neste caso, os discursos eram sempre favoráveis a essa Aliança
Militar do Ocidente.
O Erro
Moral, Político e Estratégico do Brasil no cenário internacional
O
Presidente Jair Bolsonaro foi eleito pelos brasileiros para combater o
Comunismo e a esquerda socialista que devastou o país nas últimas duas décadas.
O voto a favor das pretensões comunistas contra a Rússia que é a única nação do
planeta que sustenta os valores crísticos e as tradições conservadoras em seu
país, vai abalar as estruturas do Estado Brasileiro e compromete de forma
negativa o futuro da nossa Nação.
Dos 4
membros que integram a BRICS e fazem parte do Conselho de Segurança da ONU, a
China e a Índia se abstiveram de votar contra a Rússia, enquanto o Brasil se
manifestou a favor de uma moção do CS contra a Rússia. O representante russo no
CS usou do seu direito de veto. A abstenção era o posicionamento estratégico correto
que o Brasil devia tomar como parceiro da BRICS, principalmente pelas relações
de amizades confirmadas no último encontro entre os dois Presidentes no último
dia 15 Fev. 2022 ocorrida em Moscou.
O voto do
Brasil contra a Rússia soou como um ato de deslealdade como parceiros
estratégicos, e reflete como um ato de traição depois que o Presidente Jair
Bolsonaro declarar publicamente que era solidário à Rússia na questão da
Ucrânia em termos de relacionamento fraternal, principalmente pelo fato da
Rússia defender os interesses do Brasil no caso da Amazônia, onde o Presidente
Putin tem defendido as causas da soberania brasileira diante de todos os
membros do CS da ONU.
A Questão
Humanitária é inexistente na ONU em relação à Ucrânia que por 8 anos fechou os
olhos para a realidade que vem ocorrendo contra o povo ucraniano onde tem
acontecido os atos considerados como crimes contra a Humanidade. E todas as
moções russas contra o Regime de Kiev foram vetadas no mesmo CS da ONU.
O
Presidente Putin é membro do partido político Rússia Unida, de centro-direita
conservadora, o maior partido da Rússia em que ele foi reeleito em 2018 para o
seu quarto mandato com 76% dos votos, vencendo a oposição do Partido Comunista (2º
maior partido político do país) que obteve apenas 11,7% do total dos votos.
Portanto, as falácias de impor o rótulo de “ditador” ao líder russo revela a
tendência dos discursos dos representantes europeus na ONU, e como sempre digo,
os comunistas aplicam a metodologia já velha conhecida de acusar os seus
inimigos justamente daquilo que são e fazem.
Neste
caso em particular, o Presidente Jair Bolsonaro mostrou sua incompetência nas
relações estratégicas ao autorizar o Embaixador Ronaldo Costa Filho na ONU a
votar contra a Rússia, quando por ética e moral dentro do compromisso dos
valores cristãos e conservadores, poderia ao menos no mínimo se abster como o
fizeram a China e a Índia, membros da BRICS. Este posicionamento manteria a
confiança e a credibilidade do Governo Brasileiro junto ao Governo Russo, que
agora fica fragilizado diante do Presidente Putin que realiza uma Intervenção
Militar que tem a missão de pacificar a Ucrânia e estabelecer a Lei e a Ordem
no país nas questões humanitárias diante dos genocídios praticados pelo Regime
de Kiev.
O voto do
Brasil foi dado e registrado nos anais do CS da ONU e esse ato não se apaga
mais. Ou o Presidente Jair Bolsonaro não teve competência para gerir esta crise
internacional como membro do Conselho de Segurança da ONU ou foi traído por seu
Embaixador oficial no CS, sendo nos dois casos uma atitude que revela a imaturidade
brasileira na política externa e sem condições de fato de manter a sua pretensão
de um dia ser um dos membros permanentes deste Conselho de Segurança da ONU.
Fica aqui
o meu questionamento ao Embaixador Ronaldo Costa Filho sobre sua “amnésia
temporal” em relação aos casos da OTAN na Intervenção militar na Iugoslávia em
1999 e os bombardeios na Bósnia e Herzegovina em 1995 sem a aprovação do
Conselho de Segurança da ONU. E jamais a OTAN foi penalizada pelos crimes que
praticou e disseminou nestas guerras nas antigas Repúblicas da URSS. Então a
Lei Internacional não vale para a OTAN ou para os EUA, mas contra a Rússia,
vale?
Lembrando
também que os EUA, o Reino Unido, a França (membros permanentes), a Noruega e a
Albânia são membros da OTAN, sendo então natural todos esses países votarem
contra a Rússia, declarada pela própria OTAN como o inimigo nº 1 da Aliança Militar
Europeia.
E o
Presidente Putin ofereceu ajuda para o Brasil a partir da Rússia em diversas
áreas de parceria como uma das grandes potências militares, econômicas,
comerciais e tecnológicas do planeta. O voto contra a Rússia ontem, compromete de
vez toda essa parceria bilateral no contexto internacional.
O Capitão
mais uma vez pisou na bola como no evento pós 7 de Setembro de 2021.
Agora, é
juntar os cacos!
Reflexão - O Secretário Geral da ONU é socialista e no histórico das Assembléias da ONU tem sido enfatizado que suas decisões estão sempre alinhadas com a vontade da União Europeia (Socialista), sendo dessa forma impossível manter a estabilidade, o equilíbrio e a paz mundial, pois sabe-se por registros históricos que os socialistas usam da política como forma de implantar o Comunismo em todo o planeta.
A questão quando se fala do Comunismo é comum ouvir que esse movimento não existe mais que acabou com o fim da URSS. Ocorre porém, que a nomenclatura se veste com a denominação de Socialismo. Nem na antiga União Soviética usava qualquer referência direta no Comunismo, por isso chamava-se União das Repúblicas Socialistas Soviética, algo que foi plenamente importado e implantado como a União Europeia.
Até mesmo o Partido Democratas dos EUA é Comunista atualmente, com sua plataforma Socialista alinhada diretamente com o PCCh (Partido Comunista da China). Portanto, com a excessão do Brasil, o Socialismo já conquistou mentes e corações em todo o Continente Americano de norte, centro e sul.
As estratégias de Lenin e Stalin são bem evidenciados nos movimentos e manifestações políticas em cada país e, principalmente, dentro da ONU, da OTAN e da UE. Todos perderam suas essências crísticas e nisso, perderam as éticas, morais e costumes que regem a conduta humana, revelando a intenção malígna nesta guerra de poder atuando como "animais" predadores (capitalismo ocidental), que simbolizam consciências no patamar evolutivo no nível 2D.
Em luz e
amor,
Paz em
Cristo!
Shima.
Namastê.
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