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Saudações da Luz,
Até o dia 29 Mar. 2022 as ações das
tropas russas se limitavam à Intervenção Militar Russa na Ucrânia de acordo com
Artigo 51 da Carta das Nações Unidas, comunicada em pronunciamento público pelo
Presidente Putin, no dia 24 Fev. 2022. Diz a Carta das Nação Unidas:
CAPÍTULO VII
AÇÃO RELATIVA A AMEAÇAS À
PAZ,
RUPTURA DA PAZ E ATOS DE
AGRESSÃO
Artigo 51
Nada na presente Carta
prejudicará o direito inerente de legítima defesa individual ou coletiva no
caso de ocorrer um ataque armado contra um membro das Nações Unidas, até que o
Conselho de Segurança tenha tomado as medidas necessárias para a manutenção da
paz e da segurança internacionais. As medidas tomadas pelos membros no
exercício desse direito de legítima defesa serão comunicadas imediatamente ao
Conselho de Segurança e não deverão, de modo algum, atingir a autoridade e a
responsabilidade que a presente Carta atribui ao Conselho para levar a efeito,
em qualquer tempo, a ação que julgar necessária à manutenção ou ao restabelecimento
da paz e da segurança internacionais.
Em seu pronunciamento, o Presidente
Putin comunicou as razões, motivos, objetivos e finalidades da Operação
Especial Militar na Ucrânia:
O Tratado de Amizade e
Cooperação entre a Federação da Rússia e a República Popular de
Donetsk e a República Popular de Lugansk, é semelhante ao que rege o
Tratado do Atlântico Norte constituído por 30 países aliados, onde consta no
seu Artigo 5º da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), em que é mencionado
também a aplicação do Artigo 51 da Carta das Nações Unidas.
ORGANIZAÇÃO DO TRATADO DO
ATLÂNTICO NORTE
Artigo 5.º
As Partes concordam em que
um ataque armado contra uma ou várias delas na Europa ou na América do Norte
será considerado um ataque a todas, e, consequentemente, concordam em que, se
um tal ataque armado se verificar, cada uma, no exercício do direito de
legítima defesa, individual ou colectiva, reconhecido pelo artigo 51.° da
Carta das Nações Unidas, prestará assistência à Parte ou Partes assim
atacadas, praticando sem demora, individualmente e de acordo com as restantes
Partes, a acção que considerar necessária, inclusive o emprego da força armada,
para restaurar e garantir a segurança na região do Atlântico Norte.
Qualquer ataque armado
desta natureza e todas as providências tomadas em consequência desse ataque
serão imediatamente comunicados ao Conselho de Segurança. Essas providências
terminarão logo que o Conselho de Segurança tiver tomado as medidas necessárias
para restaurar e manter a paz e a segurança internacionais.
Neste
caso, em nenhum momento houve qualquer nível de ataque contra algum membro da
OTAN desde o dia 24 de fevereiro de 2022, apesar de ficar notório o envolvimento
direto de países como a Polônia, a Bulgária, a Romênia, a França, a
Alemanha, o Reino Unido, o Canadá, os EUA, a Itália, a Espanha, todos membros
aliados da OTAN, na Ucrânia e agora em ataques diretos contra o território
soberano da Rússia.
Nenhum
dos ataques realizados contra a Rússia foram executados pelo exército ucraniano
que se encontra incapaz de tal operação militar, ainda mais que as tropas
ucranianas estão cercadas sob forte vigilância e monitoramento pelas Forças Armadas
Russas. Nos últimos ataques realizados em território russo foram usados helicópteros
poloneses com bandeira ucraniana, pilotados por militares da OTAN contra
instalações russas na cidade de Belgorod na Rússia.
Dentro deste
contexto, fica claro a violação por parte da OTAN do seu próprio tratado, onde
nenhum membro aliado foi atacado ou sofreu qualquer nível de ataque por parte
da Rússia. O que temos em contrapartida é a participação dos militares e dos
países alinhados da OTAN numa guerra direta contra a Rússia em território ucraniano,
com o uso de comandos especiais e milícias ucranianas formadas por soldados da
OTAN.
E agora
no final de março e início de abril, ficou evidente a atuação das forças
militares da OTAN nos ataques contra o território russo. Estes eventos são
caracterizados militarmente como declaração de guerra contra a Rússia. E
este alerta foi feito pelo Presidente Putin no seu pronunciamento do dia 24
Fev. 2022, sobre qualquer intervenção europeia no caso da Operação Especial
Militar da Rússia na Ucrânia.
Até onde é possível
confirmar, a interferência e a invasão da OTAN na Ucrânia ocorreu a partir de
2014 com o envio de mercenários estrangeiros financiados pelos EUA, que atualmente
integram o Exército ucraniano e a invasão da Ucrânia promovida pela União
Europeia na guerra híbrida tão comum nos dias atuais. O Golpe de Estado na
Ucrânia em 2014 desencadeou a guerra civil na Região de Donbass que perdura até
hoje. Portanto, não foi a Rússia que invadiu primeiro a Ucrânia e, sim a OTAN,
os EUA e a União Europeia.
E estes atos se confirmam
com o envio contínuo de bilhões de dólares em armas, munições e mísseis para a
Ucrânia, que não é membro aliado da OTAN e nem integra a União Europeia. A
intenção e o propósito da OTAN em criar uma guerra contra a Rússia já é pública e
notória confirme as declarações do Secretário Geral da OTAN realizadas em uma entrevista à
imprensa no ano de 2019. Desde então, a OTAN tem realizado manobras militares
ao longo das fronteiras russas no Leste Europeu em larga escala, incluindo no
Mar Negro próximo à Criméia.
Portanto, como a Rússia e
o Povo Russo sofreram as sanções aplicadas pelo Ocidente, os povos europeus também serão punidos juntamente com seus governos e
suas forças armadas nos ataques militares contra a Rússia, quando o Presidente Putin
cumprir o alerta que fez em 24 Fev. 2022.
Não ficará pedra sob
pedra.
O que é a Europa Ocidental
hoje, será apenas a lembrança das ruínas causadas por suas lideranças imaturas
e ignorantes do início do Século XXI. A visão de um continente próspero se
transformará numa vasta imensidão deserta e inabitável. A ambição de poder e domínio
global dos EUA e da OTAN será reduzida às cinzas.
E um novo mundo surgirá
como a Fênix renascendo no Leste, de onde surge o Sol do Oriente.
Finalizando, fica o alerta
ao povo europeu. A Rússia não é o inimigo de vocês e sim, a OTAN e a União
Europeia.
Se ocorrer o ataque de
forças nacionais europeias contra o território russo, tenham a certeza de que o
próprio país será alvo de retaliações por parte das forças armadas da Rússia,
estejam certos disso. Então, fica a questão: O povo nacional de cada país é
soberano e, se autoriza a guerra então terá a guerra deflagrada na porta de sua
casa!”
ALERTA AO POVO EUROPEU – A
OTAN É O SEU INIMIGO! – 25/01/2022
https://www.ernesto-shimabuko.com/2022/01/alerta-ao-povo-europeu-otan-e-o-seu.html
Este foi o último alerta à
Europa Ocidental.
A Rússia cumpriu o que prometeu
fazer. A OTAN criou uma nova frente de guerra, agora envolvendo toda a Europa
Ocidental e todos os países alinhados do Tratado do Atlântico Norte contra as
Forças Armadas da Rússia.
Portanto, não digam
depois, que a Rússia infligiu o Artigo 5º da OTAN.
A OTAN iniciou a guerra ao
bombardear a Rússia.
Deus tenha misericórdia da Europa!
Está dito e feito.
Em Luz e Amor,
Shima.
CAD/NA.
Saiba mais:
BOMBARDEIOS DA OTAN NA IUGOSLÁVIA EM 1999
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